segunda-feira, 26 de abril de 2010

AONDE FORAM PARAR OS RECURSOS DO FUNDEB NO CEDRO?




Para o conhecimento de todos, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, já repassou para o município de Cedro, neste primeiro trimestre, o valor de R$ 1.892.653,62. Veja os números:

Janeiro: R$ 660.193,72
Fevereiro: R$ 508.875,52
Março: R$ 723.584,38

É lamentável saber que, mesmo com os recursos sendo legalmente destinados à categoria dos profissionais do magistério, ainda existam gestores que não assumem o compromisso de aplicar corretamente as verbas.

Neste ano, os professores da rede pública municipal de Cedro tiveram os seus salários atrasados por dois meses, o que resultou em audiência realizada no dia 06 de abril com o Promotor de Justiça, Leiydomar Nunes. A reunião contou ainda com a participação da secretária municipal de Educação, Perpétua Braga.

O resultado da audiência foi positivo e os professores receberam o salário do mês de fevereiro. Para secretária de Educação, a Justiça ordenou que a mesma terá que cumprir determinações da Promotoria Pública de Justiça que pediu uma revisão no quadro de pessoal da folha de 60%, inclusive com informações minuciosas do número de profissionais, cargos e funções.

O descaso despertou nos profissionais a importância em reativar o Sindicato dos Servidores Públicos, que foi oprimido e desativado pelo atual gestor. Ontem, dia 25/04, foi eleita uma diretoria provisória, que tem como presidente, Maria de Fátima, a quem expresso votos de parabéns, extensivos aos demais pela nobre iniciativa.

Reconheço que quando atuei como gestor deste município, o salário dos professores não eram condizentes com a valorização da categoria. Na época, não tínhamos como linha de financiamento o FUNDEB, porém sempre honrei o compromisso de pagá-los sem atraso.

É senhores leitores, atrasar salários de professores com a desculpa de que não tem dinheiro, em uma época em que o Governo Federal repassa tantos recursos aos municípios, não convence, principalmente a classe de professores, por ser esclarecida e conhecedora da Lei do Fundeb.

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